A besta poderia ter muitas faces e eu bem conhecia este lado, pois muitos já viram minha face bela e tantos outros a minha verdadeira face, mas nada se compara à besta-fera que encontrei em meus séculos de vida.
Uma humana que, aos poucos, mostra suas presas e garras mais afiadas que as minhas, mudaria a opinião que eu tenho de minha criadora.
Por muito tempo culpei Christine Morgan por me prender a um código de honra que me torna uma serva fiel, pois caso o contrário, a morte não será mais um novo começo, e sim, o fim.
Praguejo um bocado, pois seres como eu, voltam ao seu local de origem e buscam uma nova passagem para o mundo dos mortais. E assim, damos continuidade às nossas caçadas. Mas a bruxa me privou de tudo isso e acabou despertando um lado que mal consigo controlar.
Muitas magias foram lançadas sobre mim para que eu não me tornasse uma criatura incontrolável e sedenta de sangue.
Desejei por muito tempo a morte de minha criadora pelas mãos de outrem, já que eu não poderei matá-la. No entanto, se eu estiver por perto, isso poderá significar a minha extinção.
Mas será que criaturas como eu, realmente deveriam ter uma chance na vida de conviver entre os mortais?
Quando encontrei a inquiridora; eu achei que poderia matá-la facilmente... Achei errado e hoje fico a observá-la, assim como os amigos que ela possui a observam. Minha criadora murmura ao meu ouvido que é chegada a hora, pois a inquiridora parece absorta em seus pensamentos, parece cansada.
Como uma boa caçadora, eu não dava atenção àquela voz que vinha me importunando. Christine era determinada, mas ela não insistiria em uma morte com tanta determinação, se a presa não mostrasse perigo para a sua prole.
Mas agora... Meus dentes rangiam, eu sentia o cheiro de morte e sangue à distância. A caçadora no momento era aquela mulher, de olhos ferinos, banhada em sangue e sentada ao trono de mortos...
Uma predadora que atraía sua presa com a isca perfeita.
Havia muitos inquisidores mortos, muitos feiticeiros. Ela não se contentou apenas com os humanos, mas também com a casta celestial e demoníaca. Não atraía apenas os meus olhos, mas os de tantos outros mais, como se desafiasse a todos.
Uma emboscada com início e fim e eu me perguntava qual era o verdadeiro sentido de tudo aquilo.
Havia certa tensão ao ar e todos se aproximavam cautelosos, enquanto o olhar dela parecia distante.
Por que tantos mortos em um só lugar?
Uma humana que, aos poucos, mostra suas presas e garras mais afiadas que as minhas, mudaria a opinião que eu tenho de minha criadora.
Por muito tempo culpei Christine Morgan por me prender a um código de honra que me torna uma serva fiel, pois caso o contrário, a morte não será mais um novo começo, e sim, o fim.
Praguejo um bocado, pois seres como eu, voltam ao seu local de origem e buscam uma nova passagem para o mundo dos mortais. E assim, damos continuidade às nossas caçadas. Mas a bruxa me privou de tudo isso e acabou despertando um lado que mal consigo controlar.
Muitas magias foram lançadas sobre mim para que eu não me tornasse uma criatura incontrolável e sedenta de sangue.
Desejei por muito tempo a morte de minha criadora pelas mãos de outrem, já que eu não poderei matá-la. No entanto, se eu estiver por perto, isso poderá significar a minha extinção.
Mas será que criaturas como eu, realmente deveriam ter uma chance na vida de conviver entre os mortais?
Quando encontrei a inquiridora; eu achei que poderia matá-la facilmente... Achei errado e hoje fico a observá-la, assim como os amigos que ela possui a observam. Minha criadora murmura ao meu ouvido que é chegada a hora, pois a inquiridora parece absorta em seus pensamentos, parece cansada.
Como uma boa caçadora, eu não dava atenção àquela voz que vinha me importunando. Christine era determinada, mas ela não insistiria em uma morte com tanta determinação, se a presa não mostrasse perigo para a sua prole.
Mas agora... Meus dentes rangiam, eu sentia o cheiro de morte e sangue à distância. A caçadora no momento era aquela mulher, de olhos ferinos, banhada em sangue e sentada ao trono de mortos...
Uma predadora que atraía sua presa com a isca perfeita.
Havia muitos inquisidores mortos, muitos feiticeiros. Ela não se contentou apenas com os humanos, mas também com a casta celestial e demoníaca. Não atraía apenas os meus olhos, mas os de tantos outros mais, como se desafiasse a todos.
Uma emboscada com início e fim e eu me perguntava qual era o verdadeiro sentido de tudo aquilo.
Havia certa tensão ao ar e todos se aproximavam cautelosos, enquanto o olhar dela parecia distante.
Por que tantos mortos em um só lugar?
— Mostre sua última carta... Alice
1 comment:
Olá amiga Tyr. Mais uma vez retorno a estas paragens depois de muito tempo de ausência. Mas desta vez foi por um sério motivo de saúde. Não houve como acessar estas páginas.
Digamos que eu tenha quase me tornado um pirata e não foi pela perna-de-pau, nem pelo papagaio mas sim pelo tapa-olho.
Enfim, deixando de lado os enigmas, gostaria de comentar que esta saga da gárgula desenha os contornos de uma grande conspiração onde ninguém a não ser alguns seres eternos, saibam realmente seus verdadeiros papéis. Quero dizer... Angela, Alice, até mesmo alguns anjinhos ingênuos, e mais outros que possam participar são apenas marionetes. A própria saga McArthur x Morgan parece-me uma grande fachada para algo muito maior que está acontecendo. Mas o que seria este "algo"?
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